FORTALECER
QUERO SER GRANDE E FORTE
Programa de Educação em Saúde com foco no aparelho locomotor
FORTALECER – Quero ser Grande e Forte - é um programa de educação em saúde, criado pela equipe de Pediatria do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, que visa oferecer informações para o desenvolvimento saudável da criança, com foco especial no aparelho locomotor.
Além de enfatizar a importância de medidas de prevenção de agravos e doenças, introduz conceitos de humanização, inclusão social, superação e proteção ambiental em linguagem simples e clara. Tem por objetivo a melhoria da qualidade de vida das crianças atingidas por suas ações.
A palavra ORTOPEDIA é formada pela união de duas palavras: ORTO (reto) e PEDIA (criança) e representa uma ciência que tem por finalidade promover o crescimento reto (saudável) da criança. O INTO busca através do FORTALECER resgatar a essência deste conceito. É a inovação baseada em raízes históricas. E a palavra de ordem do programa é PREVENÇÃO!
O programa está estruturado em 10 áreas de atuação, denominadas de 10 mandamentos, com objetivos específicos e múltiplas ações estratégicas:
1. Alegria ilumina e cura – A importância do otimismo.
Este mandamento visa mostrar para as crianças o quanto uma abordagem mais positiva das situações vivenciadas diariamente pode tornar a vida mais leve e mais alegre.
2. Segurança não é brincadeira – Eu me protejo e protejo os outros.
Aqui serão trabalhados conceitos de prevenção de risco de acidentes, sejam eles nos esportes, dentro de casa ou em vias públicas.
3. Com uma boa postura, ninguém me segura – Prevenção e cuidados com os desvios da coluna.
O programa vai procurar mostrar que certos hábitos podem levar a vícios de postura e ser responsáveis por dores por todo corpo na idade adulta.
4. FIT - O exercício treina o corpo e a mente.
Neste mandamento será dado ênfase a necessidade de se fazer exercício todos os dias, não só para manter a saúde e crescer mais, como também para ficar de bem com a vida.
5. Você é o que você come – Com um bom combustível se vai mais longe.
Aqui serão passadas noções básicas de como ter uma alimentação saudável todos os dias, evitando assim muitas doenças na idade adulta.
6. Sol na medida certa – O sol é bom, mas pode queimar.
O programa visa trazer a conhecimento das crianças e de seus familiares os efeitos do sol no corpo das pessoas, tanto os bons quanto os maus.
7. De noite na cama – Recarregando as energias.
As crianças receberão informações de que é importante dormir bem, não só para crescer mais, como para ter um desempenho melhor na escola.
8. Respeito a diversidade – Todos somos diferentes.
Este mandamento vai procurar trazer para o público-alvo a riqueza das diferenças. O programa vai mostrar que cada um é diferente do outro e que todos tem um lugar neste mundo.
9. Eu me amo e me cuido - Mãos limpas e dentes branquinhos.
Aqui o programa vai tratar de noções básicas de higiene e de cuidado com o próprio corpo.
10. Sou verde – O cuidado com o planeta começa em casa.
Este mandamento vai focar na importância de se tratar bem o planeta através de ações sustentáveis. Não jogar lixo na rua, não deixar a torneira aberta, não deixar luz acesa a toa, nem aparelhos ligados o dia inteiro, se isto não for necessário.
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ASSOCIAÇÕES E INTITUIÇÕES DE APOIO A PRÁTICA DE ESPORTES PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
No Brasil, a prática esportiva para pessoas com deficiência iniciou-se em 1958, quando dois cadeirantes; Robson Sampaio de Almeida e Aldo Miccolis fundaram o Clube do Otimismo no Rio de Janeiro. Eles haviam conhecido o basquete em cadeira de rodas durante seu tratamento hospitalar nos Estados Unidos. Neste mesmo ano Sérgio Seraphin Del Grande criou o Clube dos Paraplégicos de São Paulo (CPSP).
Um ano depois da criação destes dois clubes, foi realizado no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro o primeiro jogo de basquetebol em cadeira de rodas no Brasil, entre estes dois
clubes..
Outra grande iniciativa para a inclusão de pessoas com deficiência nos esportes aconteceu em 1975, com a criação da Associação Nacional de Desporto para Excepcionais – ANDE, que agregava todos os tipos de deficiência. Uma série de outras associações foram sendo criadas posteriormente, com o objetivo de incentivar o esporte, organizar competições nacionais e internacionais e definir, em conjunto com o Comitê Paralímpico Brasileiro, a participação de equipes e atletas nos Jogos Paralímpicos.
Muitas destas associações apoiam a prática de esportes para pessoas com deficiência, inclusive crianças, entre elas:
• Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (ANDEF) – www.andef.org.br Instituição para pessoas com deficiência criada em 1981, com sede em Niterói.
• Associação Desportiva para Deficientes (ADD) – www.add.org.br Fundada em 1996 com a missão de profissionalizar o esporte adaptado, tem o programa CRIANÇAS, que estimula o desenvolvimento de atletas com deficiência nas escolas em São Paulo.
• ONG Adaptasurf –
www.adaptasurf.org.br Promove o surfe adaptado para pessoas com deficiência nas praias do Leblon e Barra da Tijuca.
A importância da prática esportiva para as pessoas com deficiência:
A pessoa com deficiência tem muito menos oportunidades de se exercitar, jogar ou praticar esportes, seja na escola ou fora dela. Isto acontece porque na maior parte das vezes os jogos precisam ser adaptados às suas limitações.
O esporte, além de prevenir o desenvolvimento de doenças secundárias e integrar o individuo com a sociedade tem como objetivos:
• O desenvolvimento da autoestima,
• O estímulo à independência,
• A interação com outros grupos,
• O desenvolvimento de potencialidades,
• O aprimoramento da força, resistência e velocidade,
• O desenvolvimento de habilidades físicas como coordenação, ritmo e equilíbrio,
• O estímulo à superação em situações de frustração,
• A diversão e o lazer.
Esportes para pessoas com deficiência:
Os atletas com deficiência são nivelados por um sistema de classificação de habilidades e potencialidades, que busca assegurar uma competição justa. Os esportes praticados nos Jogos Paralímpicos são:
• Atletismo
• Basquetel em Cadeira de Rodas
• Bocha
• Ciclismo
• Esgrima em Cadeira de Rodas
• Futebol de 5 (para deficientes visuais)
• Futebol de 7 (Para paralisados cerebrais)
• Goalball (Para deficientes visuais)
• Halterofilismo
• Hipismo
• Judô
• Natação
• Paracanoagem
• Paratriatlo
• Remo
• Rugby em Cadeira de Rodas
• Tênis de mesa
• Tênis em Cadeira de Rodas
• Tiro com Arco
• Tiro Esportivo
• Vela
• Voleibol Sentado
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Departamento de Segurança da SBP
O esporte é fundamental para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Além de melhorar o condicionamento físico, auxilia na prevenção e no tratamento da obesidade, favorece a disciplina e oferece uma oportunidade de socialização, ajudando a valorizar as vitórias e aceitar as derrotas.
A prática de esportes, no entanto, não é isenta de perigos. Por isso é necessário conhecer os principais riscos de cada esporte e colocar em prática as medidas de segurança necessárias.
Veja ao que é preciso estar atento antes de iniciar a prática esportiva:
• Toda criança deverá ser avaliada pelo pediatra antes de iniciar um esporte.
• O tipo de esporte deve ser escolhido de acordo com a idade, o crescimento (peso e altura), o desenvolvimento global, as características, a habilidade e a preferência da criança ou adolescente.
• Os equipamentos de proteção são indispensáveis para as atividades esportivas. Ciclistas, cavaleiros e esqueitistas, por exemplo, devem usar capacete apropriado, em tamanho adequado e colocado de forma correta. Se corretamente usados, os capacetes diminuem a gravidade dos traumas cranianos. Além do capacete, há outros tipos de equipamentos de proteção, como luvas, protetores de joelho e de cotovelo, que devem ser usados sempre.
• A prática esportiva realizada com a presença de treinador capacitado e responsável contribui para a segurança dos participantes.
• O local escolhido é muito importante para a segurança dos praticantes. Locais improvisados e inadequados aumentam muito o risco de lesões.
• Usar protetor solar para a prática esportiva sob o sol.
• Usar roupas e calçados apropriados ao esporte praticado.
• Conhecer as regras do esporte que irá praticar.
• Tomar bastante água.
• Fazer aquecimento e alongamento.
• Evitar treinamentos excessivos.
Se, apesar de todas as precauções, ocorrer alguma lesão, o esportista deverá receber tratamento apropriado e somente voltar às atividades quando estiver recuperado.
É recomendável que haja por perto uma pessoa capacitada para prover os primeiros socorros e colocar em prática as medidas de suporte básico à vida.
Para o bem-estar e autoestima das crianças, é importante que os pais reconheçam não só as habilidades dos filhos, mas também suas limitações nas práticas esportivas.
Deve-se avaliar se o esporte está sendo favorável às condições emocionais da criança, ou não.
Os pais, professores e instrutores devem, em todas as oportunidades, ressaltar a necessidade do respeito ao adversário, além de combater todas as formas de violência.
Fonte:
www.conversandocomopediatra.com.br
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Departamento Científico de Segurança da SBP
O berço é o local onde o recém-nascido e o bebê, nos primeiros meses de vida, passam a maior parte do seu tempo. Por isso, deve ser seguro e estável.
No Brasil, a certificação de berços deve obedecer às normas técnicas da ABNT (NBR 15860) e do Inmetro (NBR 15860-1 e 15860-2).
As principais recomendações de segurança são:
- colocar o bebê para dormir de barriga para cima;
- assegurar-se que a cabeça do bebê esteja descoberta o tempo todo;
- não deixar nenhum objeto solto no berço (travesseiro, almofada, protetores, brinquedos de pelúcia, etc.). Eles podem causar risco de sufocação, asfixia e estrangulamento;
- É perigoso cobrir o bebê, se for necessário usar uma coberta, deve estar na altura do peito para baixo e presa firmemente nas laterais e pé do berço. Pijamas inteiros com pezinhos ou saquinhos de dormir são alternativas mais seguras.
- o colchão deve ser firme e de tamanho adequado nos quatro lados do berço;
- o berço nunca deve estar perto ou embaixo da janela, mesmo que tenha grade;
- não deixar babá eletrônica nem equipamentos com fio dentro do berço ou próximos ao bebê;
- ler e guardar as instruções de montagem do berço para eventuais consultas;
- se você escolher um berço com rodas, elas devem ter travas, que devem estar acionadas todo o tempo;
- o estrado deve ser feito de uma só placa de madeira, e é importante que possa ter altura regulável. A posição mais baixa é a mais segura e deve ser adotada assim que o bebê consiga sentar-se sozinho;
- o colchão deve ser de espuma e não plastificado. A densidade recomendada para criança pequenas é a D18, plano, duro, não deformável e perfeitamente ajustado ao berço. Vire o colchão pelo menos uma vez por mês e substitua imediatamente se apresentar alguma deformação.
- as grades devem sempre ser mantidas elevadas. Evite comprar modelo de berço que tenha grades móveis. As grades e as traves devem ser arredondadas e o espaço ideal entre as traves varia entre 4 e 6 cm, e a altura das laterais do berço (medida desde a parte de cima do colchão) deve ter pelo menos 60 centímetros;
- se você colocar um móbile para distrair o bebê, prenda firmemente ao berço, numa altura tal que não possa ser alcançado e puxado pelo bebê, principalmente quando ele começa a sentar. Caso contrário, pode servir de apoio para a criança se levantar – com o risco de feri-la ao se quebrar.
Nem todo equipamento destinado às crianças, desde o nascimento, oferece a segurança necessária. Assim, ao adquirir qualquer móvel infantil, os pais devem levar em consideração não a beleza e os acessórios, mas sim avaliar sua qualidade e se certificarem que seja seguro.
Fonte:
www.coversandocomopediatra.com.br
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Departamento de Pediatria Ambulatorial da SBP
Com a chegada do verão nossa exposição ao sol aumenta consideravelmente. Apesar de serem responsáveis pela metabolização e síntese da vitamina D e pela fixação do cálcio nos ossos, os raios ultravioleta podem causar danos na pele e nos olhos.
A exposição excessiva ao sol pode levar a doenças como desidratação, insolação e queimaduras. Se prolongada e sem proteção, pode levar ao câncer de pele ou causar doenças nos olhos como ceratoconjuntivite, pterígio e catarata.
O que é insolação?
Sofremos uma insolação quando falham os mecanismos de transpiração e o corpo não consegue controlar a sua própria temperatura. Com isso, a temperatura corporal sobe rapidamente, podendo chegar a 39 ºC em poucos minutos.
Os sintomas de insolação são boca seca, mal-estar, pele quente avermelhada e seca, dor de cabeça, febre, cãibras, transpiração excessiva, pulso rápido, diarreia, vômitos e desidratação. Em alguns casos pode levar à perda de consciência e convulsões.
Como medida de urgência, procure baixar a temperatura corporal, por exemplo, com banho de água fria, ou acomodando-se em um lugar fresco. É preciso buscar atendimento médico para prevenir outros danos, principalmente renais e cerebrais.
Atenção especial com bebês e crianças
É preciso um cuidado muito especial na exposição de bebês com menos de um ano ao sol. Fique atento a sinais como febre, sede intensa, urina mais concentrada em quantidade diminuída, pele seca sem elasticidade, olhos fundos encovados, ausência de lágrimas e moleira baixa.
Não leve seus filhos para a praia no horário do sol forte (das 10 às 16 horas) e ofereça muitos líquidos durante todo o dia. Crianças só devem ser expostas ao sol com protetor de fator pelo menos 20. Caso tenham a pele muito clara, aumentar o fator solar.
O uso de fotoprotetores de fator pelo menos 15 é aconselhável e no caso da criança/adolescente possuir a pele muito clara, aumentar o fator de proteção solar. Ressaltamos que uso de outras medidas como uso de roupas, chapéus e óculos são excelentes métodos coadjuvantes na fotoproteção contra a radiação UVB.
Obs: Para crianças e adolescentes principalmente com doenças de má absorção, crianças institucionalizadas e acamadas por longos períodos deve ser recomendado exposição solar direta ou outras fontes de Ultra violeta B de partes do corpo Face, Membros Superiores e Membros Inferiores 3(três) vezes por semana por período equivalente a 15 -20 minutos.
Veja algumas dicas para evitar problemas no verão
• Tome uma quantidade maior de líquidos, principalmente água e sucos naturais;
• Frequente ambientes frescos, ventilados ou com ar condicionado;
• Se for para o sol, aplique protetor solar a cada duas horas;
• Se for passear ao ar livre, use chapéu de abas largas. E não esqueça o chapeu nas crianças;
• Vista roupas leves (de preferência de algodão) e claras que diminuem a absorção do calor;
• Faça refeições leves e mais frequentes e com muitos alimentos frescos, bem higienizados;
• Abuse de cremes hidratantes que não contenham álcool nem anestésicos como benzocaína;
• Evite ficar dentro do carro estacionado ao sol;
• Em caso de queimaduras, alivie o desconforto aplicando compressas de água fria. Se aparecerem bolhas, não fure.
Com todos estes cuidados, você e sua família poderão ter um ótimo verão!
Fonte:
www.coversandocomopediatra.com.br
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Dicas para melhorar o ritmo de sono das crianças
Em primeiro lugar, as crianças precisam aprender a dormir, da mesma forma que aprendem a andar e a falar. O sono é importante tanto na organização do ritmo biológico como na regulação do metabolismo das crianças, inclusive prevenindo a obesidade. E é altamente influenciado pelo ambiente.
A falta de sono pode levar a irritabilidade, agitação, falta de concentração, cansaço, apatia e desinteresse pelas atividades escolares.
Para ensinar as crianças a dormir melhor aqui vão 5 dicas:
1. Ensinar a criança a dormir sozinha, na própria cama. Crianças pequenas acordam várias vezes durante a noite e se dormiram sozinhas voltam a dormir sem problemas.
2. Estabelecer horários para ir para a cama. A rotina é talvez o fator mais importante para o estabelecimento de um ritmo saudável.
3. Escurecer o ambiente e evitar o excesso de barulho. A escuridão aumenta a produção de melatonina, uma substância que ajuda a dormir.
4. Promover um ambiente tranquilo antes da hora de dormir. Não estimular muito a criança a noite.
5. Não alimentar a criança antes da hora de deitar.
Quanto mais cedo os pais conseguirem estabelecer uma rotina para o sono, mais saudáveis, alegres e cheias de energia as crianças vão ficar.
Fonte: José Hugo de Lins Pessoa, membro do Núcleo Permanente de Estudos do Sono da Sociedade Brasileira de Pediatria.
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